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Em Brasília, Fisenge articula frente em defesa do Salário Mínimo Profissional

13/01/2020

Após a apresentação do Projeto de Lei (PL) n° 3451/2019, que revoga a Lei 4.950-A do Salário Mínimo Profissional dos engenheiros, a Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge) articula uma mobilização em conjunto com outras entidades pela retirada da proposta.

O engenheiro e presidente da Fisenge, Clovis Nascimento, afirma que derrubar uma lei conquistada em plena ditadura civil-militar é uma proposta descabida. “O desemprego na engenharia se deu principalmente a partir da Operação Lava Jato, que puniu as empresas, paralisando obras e ampliando as demissões. Somos contra a corrupção e acreditamos que os responsáveis, pessoas físicas, precisam ser exemplarmente punidos”, disse Clovis que esteve em Brasília articulando uma frente de oposição ao projeto. “Defender a Salário Mínimo Profissional significa defender a engenharia brasileira e a soberania nacional. Precisamos de investimentos públicos, de valorização do salário mínimo e de uma política de conteúdo local”, alertou.

De acordo com a engenheira, Giucélia Figueiredo, este é um retrocesso para a engenharia e as demais categorias. “A lei 4.950-A é um dos principais instrumentos de valorização dos engenheiros e das engenheiras, conquista histórica das entidades de classe. A crise não será superada com retirada de direitos, mas com o fortalecimento da engenharia nacional que impulsiona a economia e o ciclo produtivo”, disse. Giucélia ainda destacou que é momento de unidade entre as entidades de classe para a defesa do Salário Mínimo Profissional.

Fonte: Fisenge em movimento



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