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Papel do funcionalismo

16/12/2019

Papel do funcionalismo

A União, o Estado e os municípios têm essencial compromisso social com o emprego

Nas esferas federal, estadual e municipal pode ser que existam eventuais servidores preguiçosos e, também, casualmente, privilegiados, mas, na maioria absoluta, são trabalhadores e não ganham muito, embora a administração pública precise muito deles.

Está ocorrendo atualmente uma certa desvalorização dos servidores públicos, até mesmo em alguns casos, mencionados como peso descomunal no orçamento, o que não corresponde à verdade.

A União, o Estado e os municípios têm essencial compromisso social com o emprego, então é claro que cuidar bem do emprego dos servidores faz parte dessa obrigação.

A dispensa de servidores públicos, neste momento de profunda crise do emprego no Brasil, constitui uma contradição em face do papel que as três esferas precisam cumprir no plano social. Não se pode, portanto, admitir que também participem de demissão de empregados.  

Existe também o caso especial dos servidores contratados como comissionados, o que acaba acontecendo por necessidade do serviço, pois o ideal é a contratação por concurso público. Ao que consta, os comissionados preenchem uma lacuna e acabam também se tornando indispensáveis.

O papel do funcionalismo é fundamental, a administração só cumpre bem a sua missão se os servidores tiverem boas condições de trabalho. A arrecadação depende dos servidores, de modo que a receita se tornaria irreal sem o concurso deles.

Como se pode ver, a desvalorização do funcionalismo público constitui um grande equívoco e isso precisa ser corrigido pelo bem do próprio desempenho administrativo. É claro que não se pode admitir privilegiados, mas estes, na verdade, são exceção à regra. Os bons servidores precisam, inclusive, de uma valorização permanente, isto faria muito bem para o desempenho administrativo geral.

Fonte: Jornal O Popular



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