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Agronegócio tem exportação recorde em abril com compras chinesas

15/05/2020

Faturamento com as exportações do agronegócio no mês passado, de 10,2 bilhões de dólares, foi 25% superior ao do mesmo período de 2019

As exportações do agronegócio brasileiro atingiram valor recorde para os meses de abril, superando pela primeira vez a barreira de 10 bilhões de dólares no período, marcado por máximas históricas de embarques de soja e firmes vendas de carnes, apontou nesta sexta-feira o Ministério da Agricultura.

Os embarques de soja e carne bovina do Brasil no quadrimestre também foram recordes para o período, com a China demandando mais produtos em meio a uma antecipação de compras, destacou o ministério em nota.

O recorde anterior das vendas externas para os meses de abril ocorreu em 2013, quando as exportações foram de 9,65 bilhões de dólares.

O faturamento com as exportações do agronegócio no mês passado, de 10,2 bilhões de dólares, foi 25% superior ao do mesmo período de 2019, segundo a pasta.

O governo pontuou que a máxima histórica para abril foi obtida, principalmente, devido ao recorde para todos os meses na exportação de soja do país, o maior fornecedor global da oleaginosa, que tem nesse grão seu principal produto da pauta exportadora.

As exportações de soja subiram 73,4%, para 16,3 milhões de toneladas, ou quase 7 milhões de toneladas em relação ao do ano anterior, conforme informou no início do mês a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

A China foi o principal mercado importador do produto brasileiro, com a compra de 11,79 milhões de toneladas em abril, ou 72,3% da quantidade total exportada.

Para maio, conforme a programação de navios, os embarques devem seguir fortes, somando 14 milhões de toneladas, segundo expectativa da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) divulgada no início da semana.

A receita das vendas da soja em grão, em abril deste ano, saltou de 3,30 bilhões de dólares no mesmo mês do ano passado para 5,46 bilhões de dólares.

No contexto de crise internacional da Covid-19, mencionou o ministério, “houve forte crescimento da demanda por soja brasileira, com antecipação das exportações do produto”.



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