Congresso da federação propiciou oportuna reflexão sobre os desafios da profissão, do movimento sindical e do Brasil a serem enfrentados pela diretoria eleita para gestão 2022- 2025.
Numa intensa jornada virtual, entre 22 e 24 de setembro, a Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) realizou seu XI Congresso Nacional (Conse). Em tempos extremamente desafiadores, o evento que, a cada três anos tem o objetivo eleger a diretoria da entidade e traçar os rumos de atuação do período seguinte, revestiu-se de ainda maior importância e significado.
Os dirigentes da FNE, dos seus sindicatos filiados e o conjunto dos congressistas e delegados tiveram como tarefa o planejar o fortalecimento das entidades e, por consequência, a representação dos profissionais. Se esse e um esforço complexo em qualquer tempo, é certamente mais difícil em meio a um quadro econômico grave, de desemprego, inflação e baixo investimento público e privado.
Para além da luta trabalhista, o XI Conse deu sequência à vocação da FNE que, historicamente e mais especialmente a partir do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, busca dar sua contribuição ao País com a formulação e o debate de saídas aos gargalos nacionais.
Assim, a pauta do congresso em 2021 colocou em foco duas searas absolutamente fundamentais: as crises hídrica e energética e as oportunidades que precisam ser aproveitadas diante do 5G e outras tecnologias transformadoras da produção e da vida em sociedade.
Em ambos os temas, a conclusão geral das discussões é que urgem projetos de Estado voltados a promover o avanço tecnológico e socioeconômico brasileiro para que possamos dar um salto definitivo ao desenvolvimento e ao bem-estar da nossa população.
Tal preocupação está expressa em diversas moções, assim como na Carta do XI Conse, que tem como norte principal a retomada do crescimento sustentável. Ou seja, progresso real, com distribuição de renda e preservação ambiental, além da inserção soberana do Brasil na geopolítica global.
Portanto, é com essa imensa responsabilidade de bem representar os 500 mil profissionais distribuídos em 18 estados abrangidos pela FNE e de colaborar para a construção de uma nação próspera, justa e democrática que a diretoria eleita para a gestão 2022-2025 renova os compromissos de luta da entidade. Para mim, estar à frente desta equipe que não poupará esforços para cumprir a sua missão, é uma honra e uma alegria imensas. Seguimos juntos, trabalhando pela engenharia e pelo Brasil.
Murilo Pinheiro – Presidente
Fonte: FNE