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Um chamado ao diálogo e à busca do melhor para todos

06/04/2021

Evento tradicional do Seesp, com participação da FNE,  marca nesta quarta-feira momento fundamental das Campanhas Salariais 2021. Fase crítica vivida no País requer enfrentamento buscando interesse comum e prosperidade futura.

O Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (Seesp) realiza nesta quarta-feira (7/4) o seu XX Seminário sobre Campanhas Salariais, tradicional iniciativa da entidade. Neste ano, obviamente, para cumprir as orientações sanitárias de isolamento que visam reduzir a disseminação do coronavírus, a atividade acontecerá de forma virtual, reunindo especialistas do mundo do trabalho, representantes das áreas de recursos humanos dos empregadores, dirigentes e assessores do sindicato, além de diretores da FNE e demais convidados.

Apesar do formato diferente, mantêm-se os objetivos do encontro ao longo das duas últimas décadas: abrir o diálogo com as empresas e sindicatos patronais com as quais se dão as negociações coletivas visando acordos e convenções em benefício dos engenheiros.  A proposta do evento é, diante da conjuntura atual e perspectivas futuras traçadas pelos analistas, ouvir as expectativas dos empregadores e expressar as dos trabalhadores.

Não se trata de momento para apresentação de pauta de reivindicações, mas de manifestação da boa vontade na busca do melhor resultado possível para as duas partes. Para ser alcançado, tal objetivo pressupõe genuíno compromisso de todos os envolvidos ao longo do processo. Nossa meta é que o seminário contribua decisivamente nesse ponto.

As Campanhas Salariais de 2021, como tudo neste ano, trazem desafios de monta. A pandemia em estágio gravíssimo, o momento crítico da economia e as incertezas do futuro próximo integram o cenário em que elas se dão, mas não podem se transformar em tônica dominante a impedir que se encontrem saídas criativas e necessárias para assegurar o bem-estar dos profissionais e também das empresas.

Como a FNE e seus sindicatos filiados têm defendido, a fase que vivemos exige coragem e responsabilidade de todos, especialmente do que podem agir na contramão da retração econômica e na melhoria das condições de vida da população.

Isso vale como reivindicação ao governo para que atue como garantidor da sobrevivência dos cidadãos, com saúde e assistência social, e indutor do desenvolvimento, com investimentos públicos, para que possamos avançar quando tivermos superado a emergência sanitária. Mas também diz respeito às empresas que devem pensar estrategicamente e reconhecer a importância dos seus trabalhadores para se manterem no mercado e alcançarem melhores resultados.

A crise não pode ser desculpa para se propagar a precariedade e a pobreza; deve ser enfrentada por todos visando o interesse comum e vislumbrando-se prosperidade no futuro.

Fonte: FNE



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